1 de março de 2010

cresce

E a minha alma chorou,
Não foi, nem será fingimento,
Dizer-te que não mais aguento,
Este ardor que me domou.

Levavas preso o teu nome,
a uma flor que não sei.
Deixei uma lágrima, perdeu-se,
não sei mais onde a deixei.

Sem a tristeza enterrada,
para ti Eu caminhei,
dei nome ao nome que não sei,
Por fim, tive a cara lavada.

Lavei-a com cheiros de ti,
lavei-a sem lavar mais nada,
era cedo ou madrugada,
Quem sabe a hora a que te vi.

Sei que nasceu o meu sonho,
De olhos abertos dormi,
Cresce a casca ao medronho,
Explode o que sinto por ti

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