23 de março de 2011

PECas tu, eu, ele e PECamos todos

PEC.
Nunca os portugueses estiveram tão familiarizados com um termo político, durante esta governação que agora se precipita para o abismo, empurrada por palmadinhas nas costas de encorajamento da facção das laranjas, da revolta dos senhores da foice e do martelo, e os sonhadores.. ai os pseudo-políticos de algibeira, que falam sempre em código.. como se fossem oficiais franceses clandestinos e escondidos no próprio país, ocupado pelos alemães durante a 2ª Guerra Mundial.
Hoje, um colega teve a nobreza de publica no facebook uma frase que tem tanto de sintética e objectiva como de mordaz e ambivalente.
Dizia ele e passo a citar: "é muito engraçado isto dos políticos dizerem a palavra "portugueses" como se estivessem a falar de um povo distante."
De facto esta frase resume muita coisa e contempla tantos pontos comuns a tantos pensamentos de todos nós.
Nunca nos sentimos verdadeiramente identificados com nenhum, repito, nenhum político desta nossa praça, que tantas vezes mais parece isso mesmo, tamanha é a falta de educação com que as pessoas falam umas com as outras.
O país não está à rasca!
Estar à rasca pressupõe a existência de uma dificuldade solucionável, de uma situação menos boa, que provoca algum aperto, mas que é suportável. 
Portugal está bem pior.
Imagem disso?
Apedrejamento de autocarros de equipas de futebol, arremesso de bolas de golfe para dentro de campos de... futebol.
A violência e a crispação sociais são cada vez mais fortes e mais reais, e estão cada vez mais presentes nas situações mínimas do mínimo e envergonhado encadear dos dias.
Um país pequeno com síndroma de pequenez, e complexo de Peter Pan. Sou pequeno e não quero crescer e como tal brinco com os grandes, mas com a irresponsabilidade e imaturidade própria dos pequenos e inconsequentes.
E agora Portugal?
E agora?
O que vai ser de ti?
A quem podes tu pedir ajuda?
Já percebeste que tens de tratar tu das coisas, que não podes deixar gente maluca a tratar das coisas por ti que dá nisto.
Quem te manda seres calão!? Agora o que fazes tu? Ficas novamente à espera de ajuda de alguém, ou de alguma coisa..!
Apetece-me citar um artista dos bons..
"Aiii aiii olha pra mim olha.. Sou Portugal eu.. Tenho 900 e tal anos, sou muito velhinho, não posso fazer nada e portanto deixo os miúdos recém licenciados alistarem-se nas J qualquer coisa, para que dentro de pouco se possam candidatar a um lugar num chamado hemiciclo, para poderem estar 4 anos a fazer pouco de mim.
Vai mas é trabalhar pá. Faz qualquer coisa. Já mais do que idade suficiente para trabalhar e fazer as coisas como deve de ser.. Malandro".
É isto. Numa pequena sátira inofensiva, é isto.
Temos de nos rir com tamanha atrocidade que é feita à pátria sem patriotas esta em que vivemos.
E depois do PREC, será que podem arranjar alguém que se preocupe com os destinos das pessoas que vivem em Portugal? Mas por favor não tragam ninguém desse condomínio OffShore onde vivem esses senhores que estão sempre na televisão a atirar piropos uns aos outros, lá naquela coisa da Assembleia da Rua de São Bento.
Parece isto uma carta deslavada ao antigo Pai Natal, que agora já quase toda a gente sabe que o Pai Natal é chinês...
Quando é que acabam as greves?
Quando é que se começa a pensar em trabalhar?
Quando é que se começam a consciencializar que não somos iguais aos outros?
Que não são precisas carrinhas, Jipes,viagens, barcos, relógios caros, para serem verdadeiras pessoas, que depois comem carne, peixe, legumes, sopa, tudo congelado?
Se tomam banho uma vez de três em três dias, de que vos serve essa farça que a vós próprios entregam e sonegam?
Cresce Portugal. Já tens idade para ter juízo.
É com receio que muitos milhões de portugueses assistimos ao desenrolar desavergonhado dos dias da vergonha.

5 de março de 2011

Não sei bem o que hei de chamar a tudo isto

Hoje...
Que tens tu de tão diferente daquilo que foste ontem?
Que tens de tu de tão especial que te faça merecer mais do que um simples escarro de desagrado?
Que tens tu de tão interessante, que me faças perder longos minutos do meu precioso tempo, a desperdiçar a fluidez idiota das palavras, em tentativas de construção frásica, que exprimam no final de tudo, algum sentido que seja superior ao sentido daquele que nada sente por te conhecer?
Hoje és só mais um, algo que aliás, és quase sempre, para tanta gente.
Perseguido.
Eis como me sinto, quando uma e outra vez resolves revolver a minha quietude e a minha paz, e atacar silencoiosamente como é teu hábito tão porco e sujo.
Hoje és novamente cobarde, invasivo, podre, sádico e desrespeitoso, para com quem faz o máximo a cada 24horas que se amontoam no final de dias, semanas, meses, anos...
Resolveste dar mais um ar da tua falta de graça...
Que fazer perante esta intromissão?
Diverte-te o facto de saberes que pouco ou nada há a fazer para te contrariar não é?
Satisfaz-te a preocupação e a dor que provocas em quem atinges, e em todos os que rodeiam as vítimas que criteriosamente escolhes.
Com tanto tempo livre, não te ocorre fazer nada mais do que escolher candidatos ao caminho do purgatório?
Não desenvolves um outro foco de interesse que não o da frágil condição humana da qual se aproveitas como um tenebroso violador?
Tento, olha que teno, mas não consigo perceber...
Não consigo encontrar razão, na tua imoral prática...
És cruel. Vil. Maldoso. Cobarde. Sorrateiro. Sádico. Porco. Nojento.
Por ti apenas guardo sentimentos desta índole...
E pouco mais há a dizer-te.
A mim não me metes medo..
Repugnas-me isso sim, Odeio-te... Cresce, ganha forma, ganha corpo e vê se duras 5 minutos nas mãos de cada um a quem resolveste arrancar alguém...
Já calculava que te mantivesses calado...
Contigo é mesmo assim, não há conversa, só dor, tristeza e lamento...
Vê como triste a tua missão.
Por fim deixo-te com o melhor..
Só vences quem não tem forças para te derrubar, quem cansas com tanto sofrimento, e quem não tem força para te mandar para a puta que te pariu.
Não voltarás a saír impune, se resolveres atacar novamente aqueles que estimo.

Conseguirei
Asfixiar-te
No
Confronto
Real e
Ocasional

que terei de travar contigo.
A mim não me calas.
Desculpa, o que disseste tu?