11 de janeiro de 2012

Austeridade, palavra do ano 2011

Austero: que revela austeridade; rígido nos princípios, hábitos ou opiniões.
Que não é flexível; rigoroso, severo.

Que revela circunspecção ou formalidade; sério, grave.

Desagradável para os sentidos; áspero, ríspido.

Que exige esforço; duro, penoso.

Sem enfeites ou ornamentos.
Do latim austēru-, «rude; áspero».
Ora aí está. Todo um quadro de positivismo, boa energia, alegria e sabor numa só palavra, ou será talvez mais correcto chamá-la de palavrão?
Diz o Banco de Portugal que "a economia vai contrair-se ainda mais do que era previsto em 2012", ora isto será então o mesmo que dizer que 2012 vai ser um ano ainda mais desagradável para os sentidos, sem grandes enfeites ou ornamentos e que vai exigir ainda mais esforço. Vai ser portanto um ano ainda mais duro e penoso do que era suposto, que bom que podemos saber isso, quando contamos com apenas 10 dias de 2012.
Estamos portanto na presença de factos novos, factos esses que constituem um desenvolvimento sério e grave, que vai claramente traduzir-se num castigo duro e severo nas vidas de quem sempre é punido nestas alturas, o povo.
Portanto, vamos lá então a fazer contas:
Ora vamos ter então de "apertar o cinto", ai essa bela expressão do pobre e para o pobre.
E agora? Se não formos rígidos nos princípios e não nos mantivermos rispidamente fiéis às nossas crenças, opiniões e convicções, e se não restringirmos os maus hábitos, vamos certamente sofrer as consequências por parte de quem não é flexível na imposição da ordem comum, assim torna-se necessário o ser rigoroso e severo e no trato, terá forçosamente de se apresentar com enorme circunspecção e superior dose de formalidade para ser credível quanto baste.
É isto!

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