Há momentos na vida que são abrilhantados por singularidades mágicas, transmitidas pela Televisão, esse aliado do conhecimento, esse pilar do mundo moderno.
Ontem, para aqueles que têm a possibilidade económica de assinar o canal SPORTV, Leonel MESSI ofereceu uma exibição monumental, um chorrilhão de fantasia e felicidade, ao ter feito uma exibição verdadeiramente GALÁTICA, que prova que é um predestinado, um magnífico executante, que rejubila a cada jogada que faz, que se sente melhor ser humano com as alegrias que dá a todos aqueles que pagam inflaccionados bilhetes, unicamente para o verem jogar.
MESSI é verdadeiramente de outro mundo, de um mundo onde ainda existem jogadores capazes de se satisfazerem com tão pouco, de um mundo onde se correspondem a sonhos com o melhor que o futebol tem para dar, GOLOS e ESPECTÁCULO.
A PULGA é assim mesmo e o sorriso com que termina cada jogada, com que vê a bola entrar na baliza, é suficiente, para nos fazer saltar do sofá e festejar cada golo seu, como se estivéssemos de facto no estáfio e o ovacionássemos, aclamando o DEUS que pisa o relvado de CAMP NOU com sapatilhas enfeitiçadas.
O BARCELONA deu-lhe tudo, deu-lhe a possibilidade de jogar futebol e o Argentino retribuí com tudo aquilo que pode dar.
É inegável que este Barcelona, que é o mesmo do ano anterior, mais IBRAHIMOVIC, irá figurar durante anos e anos nos quadros da melhores equipas de sempre, mesmo nos tempos efémeros que vivemos, em que tudo se esquece no dia a dia que nos esquece.
Foi por isso um verdadeiro prazer assistir ao jogo de ontem.
O Arsenal, imprudente, resolveu esticar-se no campo e adiantar-se no marcador, MESSI não gostou da brincadeira, é o seu estádio, a sua casa, casa de onde não quer nem vai, quanto a mim, saír nunca.
Marcou e fez levantar o estádio.
A partir daí, Wenger percebeu que estava tudo acabdo, e que só o cronómetro lhe valeria, mas até esse parece ter sido hipnotizado pela magia do astro Argentino. Ao final da primeira parte, já tinha 3 golos marcados. E o melhor ainda estava para vir, mais um slalom pelo meio dos Arsenalistas baralhados, e à segunda faz a bola passar por baixo das trémulas pernas de Almunia, pobre coitado, que deve ter dormido tão bem, pois foi cilindrado pelo melhor do mundo.
MESSI só queria mais uma coisa, e foi atrás dela no final da partida. Pediu ao árbitro, com aquela carinha a quem ninguém consegue dizer não, se podia guardar a bola do jogo.
Poderia este negar-lhe tamanho desejo? Claro que não, a bola é dele, e levou-a para casa, a primeira da liga dos campeões, o primeiro Póker.
Obrigado Leo Messi, por tornares este mundo melhor.
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