5 de março de 2010

BULLYING

A grande maioria de nós que tem um cérebro pensante, que foi tantas vezes catalogado como, MARRÃO, CROMO, MENINO, BETINHO, passou por situações que agora são alegremente empacotadas no estigma do BULLYING.
Ora, esses cobardes nojentos, que condicionam a vida daqueles que tÊm o "AZAR" de ter uma vida familiar tranquila, que são acarinhados e protegidos pelos seus pais, ou familiares directos, que gostam de ter boas notas na escola, que não se interessam por andar À PORRADA nos intervalos, que gostam de jogar futebol, que não roubam o dinheiro do lanche a ninguém, não passam disso mesmo, de COBARDES NOJENTOS.
Muitos deles não têm a totalidade da culpa, que deve ser distribuída pelos pais, e sobretudo, agora vão indignar-se alguns, pelos professores.
Todos sabemos que, nos dias de hoje, as crianças e adolescentes passam 70% dos dias fora de casa, mais precisamente nas escolas.
Ora, se isto é assim, e toda a gente sabe que isto é assim, tem de passar pelos professores, a missão de falar sobre estes acontecimentos, dentro e fora das salas de aula. As escolas não se podem limitar a castigar, com processos disciplinares e suspensões, os agressores, que acabarão por aumentar os seus níveis de revolta, de raiva, pepretuando-se assim o sentimento de marginalização e potenciando-se vidas problemáticas, auto-estradas para os estabelecimentos prisionais, decadência, vidas fugazes, passadas ao serviço do crime, do desacato, da VIOLÊNCIA!!!
Têm de ser criadas alternativas nas escolas, tem de se administrar formações neste tipo, não só para professores, mas também para todo o pessoal não docente.
O professor não se pode refugiar na sua posição e ficar fechado na sala ou no gabinete de professores nos intervalos.
Como parte integrante da escola, da sua orgÂnica, o professor pode e DEVE passear pela escola, tornar-se um elemento preponderante na vida dos seus alunos, com quem passa mais de metade dos seus dias úteis.
Fechar os olhos, ou olhar para o lado enquanto se assobia, e depois ligar às televisões quando acontece alguma coisa de grave, não é de todo a solução.
Mais casos como o de Mirandela irão apareceer, e se somos capazes de ser tão solidários, como o fomos agora com a MADEIRA, vamos então ser solidários com a coisa mais importante que temos na nossa sociedade, que são os homens e mulheres de amanhã, O FUTURO.
Vai levar tempo, mas se não se fizer absolutamente nada, este tipo de casos vão continuar a acontecer, crianças em tenra idade, vão desenvolver depressões, fobias, medos, e o pior é que muitas delas, vão acabar por viver toda uma vida rodeadas de medo, de depressões, de desconfiança, de AUTO ESTIMA nula, de terror interno, de descrença perante a sociedade e de incompreensão quanto ao sentido da vida, e em situações de desespero, como é aquela que lentamente se vai apoderando do país, tomam atitudes trucidantes e desmedidas...
ATENÇÃO PORTUGAL, cuida do que está MAL, ajuda-nos a ajudar-te!!!!

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