É impressionante a capacidade humana mais brilhante e que, sendo treinada, nos acompanha por toda a vida, estou a falar, não da capacidade portuguesa de enganar o próximo ou da capacidade humana de se tornar melhor que o seu semelhante, ou mesmo da capacidade inata de... comer, estou sem dúvida a falar da maravilhosa capacidade que o ser humano possui, a capacidade eterna de aprendizagem. Sentir que estamos de facto a apreender qualquer coisa, a "enfiar" no nosso cérebro, coisas novas, que vamos desmontando e categorizando mentalmente e que nos tornam, mais capazes, mais cultos, mais pessoas, mais cidadãos do mundo, mais seres vivos, e que, a meu ver, nos faz sentir melhor por termos a possibilidade de aprender constantemente.
È sem dúvida esta sensação que tenho experimentado recentemente e que me tem trazido um gaudio inexplicável. É uma leve sensação de medo que me assalta, por estar a entrar num campo totalmente novo, que é o das ciências da comunicação, mais propriamente, o Jornalismo, mas ao mesmo tempo, sinto uma enorme felicidade por me sentir novamente a aprender. Creio que esta será sem dúvida, a melhor forma de vos explicar o que sinto, uma enorme felicidade, aliada a uma tremenda curiosidade, que se justifica pela "ignorância" que sinto relativamente ao meio em que me estou a inserir. Sei o que fiz, porque é que o faço, e o que quero fazer. E tu? tens alguma coisa a dizer? Aprender é bom, aprende, só tens a ganhar.
5 comentários:
aprender fazendo!
hmmm...diria que se há classe que não aprendeu nada e na qual se nota uma capacidade de permanente regressão será a dos jornalistas. tens visto as notícias? ... enfim, em última análise haverá sempre algo a aprender, em todas as áreas...e pode haver sempre "culpas" a atribuír a variáveis exógenas ao exercício do jornalismo mas...o produto final, sob a forma de pasquim ou de tv, rádio ou web...sabe a favas!
beijo na careca,
F
mas, meu caro amigo, dividir o mundo em classes, sub classes, grupos, pequenos, grandes, maiores ou menores, nao me parece nada correcto...Tal estratificaçao assemelha-se a uma segmentaçao fascista, da qual so devemos manter-nos afastados.. Como em todas as outras profissoes, existem pessoas mal intencionadas e como sempre, paga o justo pelo pecador, sendo a maioria rotulada e a minoria com ela arrastada.. deixe-mo-nos de tentativas quase sempre ridiculas de classificar e qualificar os actos dos outros, seriamos sem duvida melhores pessoas se procurasse-mos olhar mais para nos e menos para os outros, nao achas?
Temos todos muito a aprender, basta querer.
referirmo-nos a uma classe não implica uma homogeneização da mesma, se há defeito que os jornalistas não têm, é serem todos iguais. posto isto, e sendo que lhes reconheço um grande mérito, o da solidariedade intra-profissional, tal epíteto não calha assim tão mal.
quanto ao ser melhor pessoa acho que não estou pra aí virado, ainda assim, cheira a ingénua essa do "vamos deixar de dizer mal dos outros e começar a olhar mais pra nós", sendo que o único espelho lá de casa encontra-se quase sempre na horizontal...momentos cómicos à parte, e admitindo que ambos entendemos a importância do (bom) jornalismo na construção de um mínimo de democracia, igualdade, enfim, sociedade...então temos que referir que, tal como os políticos ou os motoristas da carris, todos são passíveis de críticas, mais ou menos audazes, e todos têm a sua quota parte de responsabilidade no estado a que isto chegou, seja ele qual for...
(volto a referir que tou farto de olhar pra mim e que não quero ser boa gente)
todos temos muito a aprender?enfim, isso será sempre verdade, é uma lapalissada.
os jornalistas, (e sim continua a generalização, como poderíamos falar sem ela, apontávamos o dedo só ao 24 Horas ou ao O Crime?!) têm muito a melhorar?
Sim, claro que sim. Muito.
(aqui refiro que não só não sou boa pessoa, como não quero ser, como acho que a minha quota parte de responsnbilidade é infinitamente inferior à do gajo da SIC/RTP/TVI que acaba de anunciar com pompa e circunstância que o Dias Loureiro afinal não sabia de nada)
aqui....eh pá, acho que já não tenho mais nada a dizer, abração!
ah, e beijinho na careca,
F
não os defendia, defendia a espécie humana seu troglodita.. hahaha..
Não se trata de ingenuidade, mas sim de querer injectar algo de novo, algo de bom, alguma esperança, alguma tendência progressista, e positivista que tanta falata faz ao nosso conspurcado e capitalizado planeta, que diariamente mergulha nas profundezas da desgraça.
Gosto do que dizes, mas não gosto do que não dizes.
Abraço amigo..
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