5 de janeiro de 2009

2009...Ano novo, vida não tão nova

Começou mal, continua mal, seguirá melhor?
Será que os dias que seguem os dias, precedem as noites que os conhecem de cor?
Em jeito de conclusão segue-se a introdução, em parte dependente de uma enorme confusão, do oriente ao ocidente, da longínqua memória distante, da perpétua sensação dilacerante. O confuso torna-se óbvio, o tranquilo ascende ao surreal, perenes as sensações matinais de um poeta mergulhado no real.
Segue-se o ano ímpar, o número 9, o eixo do desconhecido, assume-se bem parecido, assume-se convidativo, assume-se descritivo e nada repetitivo. Os mesmos ventos sopram, sempre de norte para sul, neste nosso lindo Portugal, lovelly, amazing, wonderfull.
Admira-me a capacidade que temos de criar, de construir, cada um de nós constrói a sua própria realidade com fragmentos do que observamos, grandes peças do que pensamos, enormes quantidades do que sentimos, mas no final tudo acaba por se resumir a uma só precedência. A influência que o Eu assume na programação do presente e na idealização do futuro. Confiança, força, presença, peito aberto às balas e acima de tudo coragem para enfrentar novos desafios. Para a frente é que se olha, para cima se der mais jeito, prefiro sonhar bem alto, do que cair sem qualquer preceito.
Viver é viver, morrer é engrandecer a vida que se viveu. Mas a morte nunca alcança a grandeza dos feitos de quem vive e nunca tem a força, mesmo que ambicione tê-la, das imagens constantes que gravamos na mente, como se os nossos olhos fossem pequeníssimas câmaras de vídeo, que gravam ininterruptamente o visual e desenhado contorno dos dias pelos quais passamos. A morte resume-se a isso mesmo, ao sinónimo de fim físico, de terminus da essência. Viver é mágico, morrer é simples.
Nascer é um privilégio e este ano acabou de nascer, como tal, devemos sentir-nos extremamente privilegiados por estarmos a assistir a mais um nascimento de um novo ciclo.
Força Portugal que este ano, embora tenha começado mal, irá ser por certo, algo de fenomenal.

1 comentário:

Anónimo disse...

Dás na branca para escrever isto, metes ácidos, pastilhas, qualquer coisa alucinogénica que te eleve a outro patamar, ou será que sou apenas eu que, na minha limitação intelectual, não entendo nada do que dizes? ;) Good work!